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quinta-feira, 6 de julho de 2017

NEGREIROS ETERNOS




O mundo está doido. Mas não quero falar disso.
O mundo sempre foi maior do que imaginamos. O mundo é simples, todo simples. Nós somos imundos. Nós não gostamos de nós. Há explicação para isso?
É quase normal, porque normal não é esquecermos de tudo, de tudo e quase tudo de nós.
A tarde do dia 6 de julho de 1871 carregou um homem chamado Antonio Frederico de Castro Alves, baiano nascido no coração dos sonhos e da liberdade.
Castro Alves guerreiro, mestre da palavra e sonhador da liberdade.
Nestes tempos loucos em que vivemos, a liberdade não significa nada.
Castro Alves, que partiu para a eternidade aos 24 anos, 3 semanas e 1 dia (1847-1871), deixou a lição que não aprendemos: viver com alegria, respeitar um ao outro, cantar, dançar, dizer coisas lindas um para o outro...
Castro Alves tentou nos ensinar o viver, o bom viver, o estar bem um com o outro. Castro Alves  foi e é um professor da vida, e com ele, parece, não aprendemos porque não queremos... Que pena, não é?
Castro Alves tinha muito respeito pelo seu avô materno, José Antonio da Silva e Castro, o "Periquitão", herói da Independência do Brasil. Sob o comando do avô de Castro Alves, estava Maria Quitéria.
Meu Deus, como é grande e forte a história do Brasil!
Eu, um besta, não posso reclamar de nada. Meus amigos, meus heróis, continuam a mim me abraçando.
Só não vê quem não quer ver.   E sabe por que? Porque é tudo muito rápido e a história é como se fosse um passado inatingível.
O passado é presente, se quisermos.
A gente, presente, aprende com o passado.
O ontem é hoje, se quisermos.
Castro Alves, o poeta que fez a transição do romantismo para o realismo, nos leva se quisermos, a entender o social que vivemos.

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