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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O CRAQUE MULTITUDO JORGE MELLO

Último sábado 13 de lua cheia, o descuido de um técnico da rede plim plim de tv fez milhares, milhões ou sei lá quantos telespectadores ficarem estarrecidos com uma imagem pornô vindo do nada, durante transmissão ao vivo de Botafogo x América.
O Bota enfiou quatro, ganhando com uma diferença de dois do combalido América
Outra: o reality Fazenda 4, levado ao ar pela rede do bispo Macedo, está faturando os tubos.
Até agora, a trama com as intrigas e prazeres que fariam corar os devassos das gêmeas pecadoras Sodoma e Gomorra de que trata o Gênesis, faturou 150 milhões de reais.
Essa dinheirama sai dos bolsos dos bobos, que ligam pra interferir na vidinha ridícula dos hóspedes da fazenda do bispo.
Pense comigo: e se por descuido um cabeção do Pentágono apertar o botãozinho de fazer explodir as bombinhas atômicas dos EUA, hein?
Na verdade, nem é bom pensar.

JORGE MELLO
O multitudo Jorge Mello (foto), piauiense morador das cercanias da Grande São Paulo, fez sábado 13 de lua cheia um espetáculo inesquecível para quem esteve no ponto de cultura do Butantã. Ele cantou, tocou, dançou e improvisou versos aos moldes dos trovadores nordestinos, ao som de viola. Foram muitos os aplausos. Esse Jorge, parceiro freqüente da obra do cearense invocado Belchior, é o mesmo que há alguns anos deixou embatucado o gordo Jô e sua platéia, ao responder perguntas na forma de versos encaixados em estrofes de seis e de sete bem definidas. A apresentação no Butantã fez parte da programação do 1º Festival de Cordel, idealizado por mim e Andrea Lago e levado avante pelo Centro de Tradições Nordestinas, CTN.

PATRIMÔNIOS CULTURAIS
Há uns anos, provoquei a conterrânea deputada Erundina a apresentar no Congresso proposta de lei para criação do Dia Nacional do Forró. A proposta foi apresentada e aprovada e Lula a chancelou como lei a ser lembrada todo dia 13 de dezembro. Ano passado um deputado paraibano quis que o forró fosse considerado patrimônio cultural imaterial da Paraíba. Conseguiu. Este ano validou-se também como patrimônio cultural o chamado “maior forró do mundo”, criado no ano de 86 em Campina Grande. O repente e o poeta repentista foram no rastro. Arriba, PB!


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